A geração compartilhada permite que consumidores urbanos e empresas tenham acesso à energia solar sem instalar painéis. Por meio de um contrato de assinatura, o cliente passa a receber créditos de energia gerados em uma usina remota e desconta esses créditos na conta da distribuidora. Entenda abaixo como essa modalidade funciona e quais são seus principais aspectos.
Estrutura do modelo de geração compartilhada
A geração compartilhada foi instituída pela Resolução Normativa nº 482/2012 da ANEEL, que permitiu aos consumidores compensar energia elétrica gerada a partir de fontes renováveis fora de seu local de consumo. O modelo evoluiu com a Lei 14 300/2022, que consolidou regras para a chamada micro e minigeração distribuída.
Os elementos básicos são:
- Usina parceira – fazendas solares com potência normalmente acima de 75 kW geram energia que será injetada na rede da distribuidora.
- Administrador – empresa responsável por gerir os contratos, medir a geração e repassar créditos aos assinantes.
- Assinante – consumidor que firma um contrato de adesão e recebe créditos proporcionais à sua cota na usina.
Passo a passo da assinatura de energia solar
- Simulação de consumo: o cliente informa o valor médio de sua fatura para dimensionar a cota necessária. Algumas administradoras permitem ajustar a potência contratada ao longo do tempo.
- Assinatura do contrato: é firmado um contrato sem fidelidade, com condições de cancelamento e reajustes claros.
- Injeção na rede: a usina injeta energia na rede; essa energia gera créditos na distribuidora.
- Compensação de créditos: os créditos são abatidos da fatura do assinante, reduzindo o valor a pagar. Normalmente, o consumidor continua recebendo a fatura da distribuidora e uma segunda fatura do administrador pelo serviço.
- Prazo de ativação: o desconto costuma aparecer depois de 60 a 90 dias, tempo necessário para cadastramento e homologação do contrato junto à distribuidora.
Vantagens e cuidados
Principais benefícios**
- Economia sem investimento: não há compra de equipamentos nem obras. A economia varia conforme o contrato, alcançando de 15 % a 20 % sobre a fatura de energia.
- Sustentabilidade: o assinante consome energia renovável e reduz seu impacto ambiental.
- Flexibilidade: contratos podem ser ajustados ou cancelados sem multa pesada, permitindo mudar de fornecedor caso surjam opções mais vantajosas.
Pontos de atenção**
- Prazo para ver o desconto: como há trâmites com a distribuidora, o abatimento dos créditos demora alguns ciclos de faturamento para aparecer.
- Duas faturas: em geral o assinante paga a conta da distribuidora e outra ao administrador pelos créditos. É importante considerar ambos os valores ao avaliar a economia.
- Risco de excedente: se a cota contratada for maior que o consumo, os créditos podem ser acumulados por até 60 meses, mas não são convertidos em dinheiro.
Conclusão
A geração compartilhada democratiza o acesso à energia solar e permite que consumidores de diferentes perfis se beneficiem de uma matriz limpa sem investir em infraestrutura. Ao avaliar uma assinatura, verifique a idoneidade do administrador, as regras de reajuste e o potencial de economia. Ajustar a cota contratada ao consumo e acompanhar o histórico de créditos são práticas essenciais para maximizar os resultados.
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