O conceito de pegada de carbono quantifica a emissão de gases de efeito estufa (GEE) associada às atividades humanas. Cada produto fabricado, quilômetro percorrido ou refeição consumida representa uma parcela de emissões na atmosfera. Para empresas comprometidas com a sustentabilidade, calcular e reduzir a pegada de carbono é fundamental e pode ser acelerado pelo uso de energia solar.
O que compõe a pegada de carbono
A pegada considera emissões diretas e indiretas de GEE, especialmente dióxido de carbono (CO₂). Entre as principais fontes estão:
- Transporte – queima de combustíveis fósseis em veículos, aeronaves e navios;
- Produção industrial – uso de energia em processos de fabricação, transformação e refrigeração;
- Agropecuária – emissões de metano e óxidos nitrosos na criação de animais e cultivo de alimentos;
- Consumo cotidiano – eletricidade, aquecimento, consumo de bens e serviços.
Mapear essas fontes ajuda a identificar oportunidades de redução e a priorizar ações.
Como calcular
- Levantamento de dados: registre dados de consumo energético, quilometragem percorrida, volumes produzidos e matérias‑primas utilizadas.
- Fatores de emissão: aplique fatores de emissão apropriados (por exemplo, kg CO₂e por kWh consumido ou litro de combustível queimado) fornecidos por inventários nacionais ou protocolos internacionais.
- Conversão e soma: multiplique cada atividade pelo seu fator de emissão e some os resultados para obter o total anual em toneladas de CO₂e.
- Identificação de hotspots: identifique processos ou áreas com maior contribuição para priorizar investimentos.
Softwares e consultorias especializadas podem ajudar a automatizar os cálculos e relatórios.
Reduzindo a pegada com energia solar
A eletricidade proveniente de combustíveis fósseis é um dos maiores emissores de CO₂. Substituí‑la por fontes renováveis tem impacto direto na redução de emissões. Veja como a energia solar contribui:
- Emissões evitadas: cada kWh gerado por painéis fotovoltaicos substitui um kWh da rede elétrica, que no Brasil ainda contém fração de fontes fósseis. Esse deslocamento reduz as emissões de GEE da empresa.
- Créditos de carbono: empresas que produzem ou contratam energia solar podem registrar reduções de emissões e, em alguns casos, comercializar créditos de carbono.
- Melhoria da reputação: demonstrar ações concretas de redução de emissões fortalece a marca junto a consumidores e investidores.
- Conformidade regulatória: diversas legislações e iniciativas de ESG exigem metas de neutralização de carbono. O uso de energia renovável facilita o cumprimento desses requisitos.
Além da energia solar, outras medidas complementares incluem a eficiência energética, a otimização de processos logísticos, a redução de desperdícios e o uso de biomassa ou eólica conforme a viabilidade.
Conclusão
Calcular a pegada de carbono é o primeiro passo para gerenciar e reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O uso de energia solar, seja por meio da instalação própria ou de um contrato de assinatura, representa uma das formas mais efetivas de diminuir a intensidade de carbono das operações. Ao adotar essa fonte renovável, empresas contribuem para a mitigação das mudanças climáticas, demonstram comprometimento com a sustentabilidade e se alinham às exigências crescentes de investidores e consumidores por práticas responsáveis.
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